Entrevista do mês: Fernando Acrogliano

Conversamos com Fernando Acrogliano, diretor financeiro e délégué da AccorHotels Argentina. Conheça um pouco mais de sua rotina e esteja por dentro das principais questões referentes ao mercado argentino e a realidade da AccorHotels no país.

Atualmente, a AccorHotels tem 11 hotéis em operação na Argentina e uma unidade em fase de execução, o Mercure Salta. Como é que esses hotéis contribuem para o posicionamento de AccorHotels no mercado argentino?

O crescimento da empresa está nos gerando um melhor posicionamento da marca, pois traz mais visibilidade aos colaboradores. Mas há muito a ser feito, uma vez que ainda não há uma forte relação entre as marcas de hotéis e a marca institucional AccorHotels na Argentina. Temos 11 hotéis com diversas marcas que são reconhecidos individualmente. São quatro ibis, um Novotel, dois Mercure, um Pulman, um Sofitel e um MGallery. De todas as marcas que temos, Sofitel é a que está mais bem posicionada no mercado hoteleiro argentino.

Você atua como diretor financeiro do DAF. Conte-nos sobre sua rotina.
Nessa época de crise, gastamos muito tempo analisando a situação financeira da empresa e planejando fluxos de caixa. Costumamos trabalhar com uma estimativa do fluxo de caixa anual e uma atualização quinzenal com base na realidade do momento e a previsão trimestral. Dentro de minha rotina, também estão incluídos os envios de relatórios financeiros para a Sede com o intuito de controlar a contabilidade mais de perto e gerenciar impostos. Manter um contato intenso e próximo aos contadores e GMs de todos os hotéis está dentre as minhas funções também.

Quais são as suas principais responsabilidades como délégué?
Entre as minhas responsabilidades como délégué do país, ser representante legal das empresas AccorHotels Argentina está entre as mais importantes. O trabalho de délégué é cuidar de questões transversais que tocam todas as marcas, tais como pesquisas de clima, assim como representar a AccorHotels perante os parceiros, investidores e todos os tipos de organizações e órgãos argentinos.

Quais são os principais desafios para a empresa em 2017?
Depois de vários anos de crise, nosso principal desafio é alcançar a estabilidade econômica e financeira. Para isso, estamos trabalhando duro, desde a estratégia para melhorar o volume de negócios das operações até a contenção de gastos. O início do ano não se apresentou dentro de um contexto muito favorável, mas esperamos uma melhora nos próximos nove meses.