Edição 38 – maio/2017 -

AccorHotels realiza evento no dia internacional contra a homofobia

A AccorHotels tem um compromisso com a diversidade. Por isso, a partir desta edição, o Heppa! Online irá publicar matérias que abordarão assuntos relacionados ao tema LGBT. O objetivo é que todos os colaboradores estejam informados para contribuir com a causa e para disseminar as práticas na empresa e em seus círculos de amizade.

Este mês, na data em que se comemora o dia internacional contra a homofobia (17/05) – quando pessoas de todo o mundo se mobilizam para falar de diversidade e tolerância –, foi realizado um evento na Sede, em São Paulo, com a presença de Ricardo Sales, consultor especialista nos temas cultura, gênero e sexualidade nas organizações, que apresentou uma palestra sobre preconceito e combate à homofobia, e de Amara Moira, travesti, escritora, feminista e ativista do movimento LGBT.

Os colaboradores também receberam uma cartilha, produzida pelo comitê LGBT, com orientações, conceitos e curiosidades sobre a causa. O material também foi distribuído aos hotéis junto com bottons que serão utilizados pelos colaboradores com mais contato com o público externo, evidenciando o compromisso da AccorHotels com a diversidade e com seu papel de receber bem todos os hóspedes. O objetivo da criação e distribuição deste material é oferecer informação aos colaboradores para que todos interajam de maneira respeitosa com o público LGBT, tanto hóspedes quanto colegas de trabalho.

Clique aqui e confira a cartilha.

No vídeo, veja a mensagem que a drag queen Tchaka, participante do evento, deixou para os colaboradores da AccorHotels.

Levante essas bandeiras!

A bandeira LGBT é o símbolo mundial do orgulho, do reconhecimento e da cultura LGBT. Desenhada pelo artista plástico Gilbert Baker, em 1977, é composta por listas horizontais de seis cores diferentes (roxo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho), lembrando o arco-íris. Estas cores representam a diversidade humana.

ROXO – Significa o espírito, o desejo de vontade e a força.
AZUL – Significa o amor pelo artístico.
VERDE – Simboliza a natureza e o amor por ela.
AMARELO – Simboliza o sol, a luz e a claridade da vida.
LARANJA – Simboliza a cura e o poder.
VERMELHO – Significa o fogo, a vivacidade.

Símbolos de orgulho gay

Signos de homem entrelaçados: o símbolo do círculo com uma seta diagonal apontando para o alto e para a direita é o símbolo astrológico do planeta Marte, e também representa o sexo masculino. Ele remete ao escudo e à lança do deus greco-romano da guerra. A união de dois desses sinais representa os homens gays desde a década de 1970.

 

Triângulo cor-de-rosa:  foi inicialmente utilizado como um brasão nos campos de concentração nazistas para identificar homens homossexuais durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, no entanto, esse signo foi ressignificado como um símbolo do orgulho e da luta contra a opressão. Depois que a AIDS Coalition to Unleash Power (ACT-UP / Coalizão da AIDS para Desencadear a Força) foi fundada em 1987, ela passou a utilizar um triângulo rosa invertido como seu logotipo.

 

Bandeira Internacional da Irmandade de Ursos: “urso” é uma gíria carinhosa para homens fortes que muitas vezes exibem pelos pelo corpo e tendem a serem grandes (apesar disso não ser uma exigência). Craig Byrnes apresentou essa bandeira em 1996 para celebrar essa subcultura. As cores representam as cores de pelo e nacionalidades de ursos do mundo todo.

 

Símbolos de orgulho lésbico

Signos de mulher entrelaçados: o círculo com uma cruz colada à sua parte inferior é o símbolo astrológico do planeta Vênus e também representa o sexo feminino. Ele remete ao espelho da deusa greco-romana do amor e da beleza. A união de dois desses signos lado a lado vem sendo usada para representar a comunidade lésbica desde a década de 1970. Esse símbolo também já foi utilizado para representar o feminismo e a irmandade de todas as mulheres, então três signos de Vênus também podem ser utilizados para representar especificamente o orgulho feminista.

 

Triângulo preto: o Parágrafo 175 do estatuto alemão que criminalizava os atos sexuais entre dois homens não citava lésbicas, mas o triângulo preto denotava “mulheres associais” nos campos de concentração. Isso incluía feministas, lésbicas, prostitutas e mulheres que se negavam a gerar filhos. Assim como o triângulo cor-de-rosa dos homens, o triângulo negro tornou-se um símbolo de orgulho e solidariedade entre as lésbicas.

 

Labrys: o machado de duas lâminas, também chamado de labrys, está associado com sociedades matriarcais ancestrais, às amazonas e à deusa grega Deméter. Hoje em dia ele é um símbolo da força e da independência das lésbicas.

 

 

Símbolos de orgulho bissexual

Triângulos da bissexualidade: Não se conhece a origem desses dois triângulos interligados, um azul e rosa, às vezes chamados de “biângulos”. Há algumas hipóteses de que o triângulo rosa representa a atração por mulheres e que o azul representa a atração por homens, ou que o rosa representa a homossexualidade, o azul a heterossexualidade e o roxo a bissexualidade.

 

Bandeira do orgulho bissexual: Inspirado por seu trabalho voluntário no grupo BiNet USA, Michael Page criou a bandeira do orgulho bissexual em 1998 para representar os bissexuais nas paradas de orgulho. Emprestando as cores dos biângulos, Page criou a bandeira de maneira que ela fosse 40% rosa, 40% azul e 20% roxa.

 

Símbolos de homem e mulher entrelaçados: Estes símbolos representam homens atraídos por homens e mulheres (esquerda) e mulheres atraídas por homens e mulheres (direita).

 

Símbolos de orgulho transgênero

Bandeira do orgulho transgênero:  foi criada em 1999 por Monica Helms, e hasteada pela primeira vez numa parada do orgulho LGBT em Phoenix, Arizona, em 2000. As faixas azul claro representam a cor tradicional dos bebês homens, e as faixas em rosa claro representam a cor tradicional para bebês mulheres. As faixas brancas representam aqueles que são intersex, estão em transição ou que se identificam com o gênero neutro ou não têm gênero definido.

Símbolo transgênero, versão 1: Esse signo combina e modifica os elementos dos signos de homens e de mulheres, com um uma seta que é a combinação dos dois colocado no alto, à esquerda. Denise Leclair, a diretora executiva da Fundação Internacional pela Educação de Gênero (IFGE), conta que o símbolo foi criado por Nancy Nangeroni, Holly Boswell e Wendy Pierce para a IFGE.

 

Símbolo transgênero, versão 2: Essa versão do símbolo dos transgêneros inclui uma tarja diagonal no centro, para incluir aqueles que não se identificam nem como homem nem como mulher.

 

 

Bandeira do orgulho intersex

A Organização Internacional Intersex na Austrália, uma filial dessa rede global de organizações intersex, criou a bandeira do orgulho intersex em julho de 2013. O fundo amarelo e o círculo roxo representam as cores “hermafroditas”.

Bandeira do orgulho genderqueer e não-binário

“Genderqueer” é um termo utilizado para representar mais uma identidade do que uma característica biológica, ou seja, pessoas genderqueer não se identificam com as expectativas da sociedade quanto a sexo, expressão de gênero e sexualidade. Marilyn Roxie criou a bandeira do orgulho genderqueer em setembro de 2010, chegando ao design definitivo em junho de 2012. Como diz em seu blog, a faixa lavanda representa pessoas andróginas e a androginia, a faixa branca representa a neutralidade de gênero, e o verde representa identidades que se definem para além ou sem qualquer referência ao sistema binário de gênero (homem e mulher).

Bandeira do orgulho assexual

Em 2010, a Asexual Visibility and Education Network (AVEN – Rede de Educação e Visibilidade Assexual) fez um convite para que os membros de sua comunidade criassem uma bandeira para as pessoas assexuais (indivíduos que não sentem qualquer tipo de atração sexual). A vencedora foi essa representada ao lado. A faixa negra representa a assexualidade, a cinza representa a área entre ser sexual e assexual, a faixa branca representa o desejo sexual, e a faixa roxa representa a comunidade. Pessoas assexuais também às vezes se identificam por meio do ás de espadas e do ás de copas (“ás” é uma gíria carinhosa para uma pessoa assexual).

Bandeira do orgulho pansexual

Também conhecida como onissexualidade, a pansexualidade é a atração por pessoas de todas as identidades de gênero e sexos biológicos. A bandeira do orgulho pansexual foi criada para que ela se distinguisse da bissexualidade. A faixa azul representa a atração por homens, a faixa rosa representa a atração por mulheres, e o amarelo representa a atração por pessoas que se identificam como sem gênero, de ambos os gêneros ou de um terceiro gênero.

Fontes:

LGBT.pt

LadoBi

 

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