Símbolos de orgulho bissexual
Triângulos da bissexualidade: Não se conhece a origem desses dois triângulos interligados, um azul e rosa, às vezes chamados de “biângulos”. Há algumas hipóteses de que o triângulo rosa representa a atração por mulheres e que o azul representa a atração por homens, ou que o rosa representa a homossexualidade, o azul a heterossexualidade e o roxo a bissexualidade.
Bandeira do orgulho bissexual: Inspirado por seu trabalho voluntário no grupo BiNet USA, Michael Page criou a bandeira do orgulho bissexual em 1998 para representar os bissexuais nas paradas de orgulho. Emprestando as cores dos biângulos, Page criou a bandeira de maneira que ela fosse 40% rosa, 40% azul e 20% roxa.
Símbolos de homem e mulher entrelaçados: Estes símbolos representam homens atraídos por homens e mulheres (esquerda) e mulheres atraídas por homens e mulheres (direita).
Símbolos de orgulho transgênero
Bandeira do orgulho transgênero: foi criada em 1999 por Monica Helms, e hasteada pela primeira vez numa parada do orgulho LGBT em Phoenix, Arizona, em 2000. As faixas azul claro representam a cor tradicional dos bebês homens, e as faixas em rosa claro representam a cor tradicional para bebês mulheres. As faixas brancas representam aqueles que são intersex, estão em transição ou que se identificam com o gênero neutro ou não têm gênero definido.
Símbolo transgênero, versão 1: Esse signo combina e modifica os elementos dos signos de homens e de mulheres, com um uma seta que é a combinação dos dois colocado no alto, à esquerda. Denise Leclair, a diretora executiva da Fundação Internacional pela Educação de Gênero (IFGE), conta que o símbolo foi criado por Nancy Nangeroni, Holly Boswell e Wendy Pierce para a IFGE.
Símbolo transgênero, versão 2: Essa versão do símbolo dos transgêneros inclui uma tarja diagonal no centro, para incluir aqueles que não se identificam nem como homem nem como mulher.
Bandeira do orgulho intersex
A Organização Internacional Intersex na Austrália, uma filial dessa rede global de organizações intersex, criou a bandeira do orgulho intersex em julho de 2013. O fundo amarelo e o círculo roxo representam as cores “hermafroditas”.
Bandeira do orgulho genderqueer e não-binário
“Genderqueer” é um termo utilizado para representar mais uma identidade do que uma característica biológica, ou seja, pessoas genderqueer não se identificam com as expectativas da sociedade quanto a sexo, expressão de gênero e sexualidade. Marilyn Roxie criou a bandeira do orgulho genderqueer em setembro de 2010, chegando ao design definitivo em junho de 2012. Como diz em seu blog, a faixa lavanda representa pessoas andróginas e a androginia, a faixa branca representa a neutralidade de gênero, e o verde representa identidades que se definem para além ou sem qualquer referência ao sistema binário de gênero (homem e mulher).
Bandeira do orgulho assexual
Em 2010, a Asexual Visibility and Education Network (AVEN – Rede de Educação e Visibilidade Assexual) fez um convite para que os membros de sua comunidade criassem uma bandeira para as pessoas assexuais (indivíduos que não sentem qualquer tipo de atração sexual). A vencedora foi essa representada ao lado. A faixa negra representa a assexualidade, a cinza representa a área entre ser sexual e assexual, a faixa branca representa o desejo sexual, e a faixa roxa representa a comunidade. Pessoas assexuais também às vezes se identificam por meio do ás de espadas e do ás de copas (“ás” é uma gíria carinhosa para uma pessoa assexual).
Bandeira do orgulho pansexual
Também conhecida como onissexualidade, a pansexualidade é a atração por pessoas de todas as identidades de gênero e sexos biológicos. A bandeira do orgulho pansexual foi criada para que ela se distinguisse da bissexualidade. A faixa azul representa a atração por homens, a faixa rosa representa a atração por mulheres, e o amarelo representa a atração por pessoas que se identificam como sem gênero, de ambos os gêneros ou de um terceiro gênero.