Edição 62 - junho/2019 -

Movimento LGBT celebra os 50 anos de Stonewall. Conheça as principais conquistas

Mais de três milhões de pessoas participaram da 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, realizada no dia 23 de junho na avenida Paulista. E nós também estávamos lá!

Pelo terceiro ano consecutivo, a Accor foi apoiadora e a rede hoteleira oficial do evento, que contou com 19 trios elétricos com apresentações musicais de artistas que apoiam a causa LGBT+, como a ex-Spice Girl Mel C, as cantoras Iza, Alinne Rosa e Gloria Groove e o cantor Lulu Santos.

E o agito começou durante a pré-parada. O ibis budget SP Paraíso se tornou o nosso point entre às 11h e às 15h do domingo, recebendo hóspedes, convidados e participantes do evento em um espaço para maquiagem, bares com drinks especiais e muita música!

“Dos dois anos anteriores para cá, o que mudou foi a nossa articulação. Neste ano, estivemos mais fortes, com mais ações em nossos hotéis e na empresa de forma geral. Não estamos falando de diversidade apenas no mês de junho, esse é um tema recorrente na Accor”, declara Raul Almeida, embaixador do Comitê LGBTI+ da Accor. Há dois anos, a Accor é integrante do Fórum de Empresas LGBT+, sendo a primeira empresa hoteleira a se comprometer com seus dez compromissos.

A Parada LGBT de São Paulo este ano teve como tema “50 anos de Stonewall”, conflito que aconteceu em 1969, em um bar dos Estados Unidos, e que se tornou um marco para o ativismo LGBT em todo o mundo. De lá para cá, a comunidade LGBT segue lutando e conseguiu uma série de conquistas – que são apenas o início de uma batalha constante por igualdade, direitos e respeito. Confira os principais fatos na linha do tempo.

Processo seletivo Trans

A Accor não apenas apoia como promove a inclusão de todos os representantes da sociedade em seu grupo de mais de 20 mil colaboradores na América do Sul, entre eles profissionais transgêneros. A empresa também promoveu um recrutamento exclusivo trans. O processo foi destaque em uma série de matérias sobre a inclusão do público LGBT no mercado de trabalho produzidas pela TV Globo. Clique aqui e confira!

Casamento homoafetivo no Equador

O Equador passou a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após uma histórica decisão da Corte Constitucional que desafia a Igreja Católica em um país historicamente conservador. Por cinco votos contra quatro, a mais alta corte do país aprovou a união civil entre pessoas do mesmo sexo, informou o próprio tribunal. O Equador se soma assim a Brasil, Argentina e Colômbia no reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo na América Latina.

Fonte: UOL

Brasil aprovada a criminalização da homofobia

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em junho, que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada um crime no Brasil. Por oito votos a três, os ministros determinaram que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”. O racismo é um crime inafiançável e imprescritível segundo o texto constitucional e pode ser punido com um a cinco anos de prisão e, em alguns casos, multa.

Fonte: BBC

Mineirão apoia a causa LGBT

No Dia Internacional do Orgulho LGBT (28/06), o estádio do Mineirão, em Minas Gerais, mostrou apoio à causa ao cobrir 420 cadeiras do estádio com as cores do arco-íris, representativas da bandeira LGBT. A quantidade se refere às mortes de gays, lésbicas e transexuais em 2018, segundo dados levantados pelo grupo Gay da Bahia. “Pelo terceiro ano realizamos uma ação no Dia do Orgulho LGBT. Já iluminamos o estádio com as cores do arco-íris, no ano passado realizamos casamentos plurais no gramado do Mineirão e, este ano, focamos em um número impactante. É um dado que revela que muito ainda precisa ser feito”, disse Ludmila Ximenes, gerente de Relações Institucionais do Mineirão.

Fonte: Superesportes

 

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